O pastor Silas Malafaia fez um programa especial no último Sábado, 07/04, sobre a polêmica entre os ativistas gays e as lideranças evangélicas. Com quase uma hora, Malafaia fez uma retrospectiva de seu envolvimento com a questão e apresentou documentos das denúncias feitas contra ele e sua defesa.
Silas Malafaia afirmou que a proposta da então deputada Iara Bernardi, que formalizou a primeira versão do PL 122 em 2006, não se tratava de proteção à liberdade de escolha de opção sexual, mas sim, de “privilégio”, pois
previa pena para manifestações de pensamento contrárias ao comportamento homossexual.
previa pena para manifestações de pensamento contrárias ao comportamento homossexual.
O pastor afirmou também que em 2007, ativistas gays tentaram mudar a classificação indicativa de seu programa, numa tentativa indireta de tirá-lo do ar, pois caso a acusação de programação imprópria para classificação “Livre” fosse aceita, ele seria obrigado a veicular seus programas à noite, o que inviabilizaria o programa.
Como também é psicólogo, o pastor Silas Malafaia enfrentou denúncias de grupos de ativistas gays ao Conselho Regional de Psicologia. Nas acusações, afirmaram que Malafaia usava a revista Fiel e o programa Vitória em Cristo para emitir opiniões contrárias ao PL 122. “Isso aqui é pior que nazismo, do que fascismo, ditadura militar”, afirma o pastor. O caso acabou arquivado pelo Conselho Federal de Psicologia, mas foi reaberto em 2012, segundo Malafaia, “sem apresentar um fato novo”, o caso foi reaberto a pedido do mesmo grupo que havia feito as primeiras acusações.
O pastor abordou também a polêmica envolvendo o presidente da ABGLT, Tony Reis, que enviou ao Ministério Público Federal uma denúncia contra Malafaia, com trechos de sua fala editados: “Induzir autoridade a erro é crime”, contra-ataca o pastor.
Sobre os procuradores federais que acolheram denúncias contra ele, Silas Malafaia não apresentou nomes, mas afirmou que trata-se de “perseguição religiosa” e “tráfico de influência”, e garantiu que irá entrar com representações contra ambos no Conselho Nacional de Justiça e no Conselho do Ministério Público Federal.
Silas Malafaia falou também sobre os casos de 260 assassinatos de homossexuais no Brasil em 2011, que representam 0,00137% da população homossexual do país: “O Brasil não é um país homofóbico. Lamentamos essas mortes, mas não é um país homofóbico. Eu quero deixar isso aqui bem claro. Isso é armação de ativistas gays para mamarem grana nas suas propagandas”, afirmou.