O apresentador
Jô Soares entrevistou o pastor gay Alexandre Zambom, criador do
grupo religioso que se autodenomina “Igreja Inclusiva do
Brasil”, voltada para aqueles que optaram ser gay. À
época do lançamento, Zambom tentou vincular sua imagem
à ‘pastora lésbica’ Lanna Holder, dizendo que
sua denominação seria uma filial da igreja inclusiva
Cidade de
Refúgio, fundada por ela, conforme notícia publicada neste Portal.
Diante de mais
este ato acintoso à comunidade evangélica, decidi
escrever algo.
Como é
de conhecimento de muita gente, a Globo sempre tentou emplacar a
filosofia homossexualista à sociedade brasileira. Prova disto
são seus programas de entretenimento, recheados de mensagens de
apologia ao homossexualismo.
A Globo
também sempre soube que uma das grandes resistências
à sua empreitada seriam os grupos religiosos brasileiros,
em particular os cristãos.
Como a
cúpula da Igreja Católica tem mantido certo
silêncio em relação ao tema agenda gay, inclusive com a promessa recente do Arcebispo de
Maringá (PR) a ativistas gays que levaria à CNBB a
proposta da criação, no município, da Pastoral da
Diversidade Sexual, além da omissão daquela
Confederação de Bispos diante da afronta aos símbolos católicos na parada
gay de São Paulo, em 2011, restou agora as
manifestações de repúdio ao avanço do
ideais do ativismo gay a algumas lideranças e grupos
evangélicos.
De olho no
crescimento evangélico, e sabendo que poderia lograr
êxito mercadológico com isto, a Globo – que
sempre foi vista como a inimiga número um dos evangélicos
por suas sórdidas atitudes em relação a este
segmento religioso -começou a iniciar o movimento de
aproximação, e com bastante pirotecnia, oferecendo, para
delírio de muitos, o Festival Promessas,
em 2011, como já expliquei aqui, em detalhes, além de ampla
cobertura das Marchas Para Jesus.
A incumbência de des-satanizar a Globo à comunidade
evangélica teve a participação de alguns atores
importantes, dentre os quais se destacam o pastor Silas Malafaia e o
deputado federal Arolde de Oliveira (PSD), dono da Rádio 93, FM
evangélica do Rio, que foi a rádio oficial do evento.
Com a massa
evangélica fisgada, a Globo começou a perceber que podia
assim “matar dois coelhos com uma só cajadada”
– obter lucro com a audiência dos evangélicos (agora
seus admiradores) como também colocar para fora, com mais
nitidez, por saber que as impetuosas críticas a si
estariam quase neutralizadas., algumas de suas ideologias que
até certo ponto estavam represadas, dentre elas a
homossexualista.
A primeira e
mais clara foi a recente apologia ao ‘casamento gay’, no
Programa Na Moral, apresentado pelo especialista em
BBB, Pedro Bial, cujos detalhes estão narrados no artigo “Mais um INSULTO da Globo: emissora promoverá
‘casamento gay’ entre duas lésbicas que se dizem
evangélicas com cerimônia celebrada por
‘pastores’ gays“.
E como que
parecendo ser esta a tônica, a emissora, em menos de quinze dias
em relação à primeira ação, levou
outro ‘evangélico gay’ a um de seus programa, o do
Jô Soares, para fazer também apologia à causa.
Fato é
que a emissora certamente não vai querer ver sua mensagem ser
confrontada. Tudo indica que jamais fará um debate sobre
assunto, ouvindo os dois lados. Parece que optará pela
unilateralidade.
Em
relação ao que fez Pedro Bial, o pastor Silas Malafaia manifestou. Espera-se que
faça o mesmo diante de mais esta atitude da Globo, em usar
’evangélicos’ gays para tentar confrontar a
igreja evangélica e, assim, propulsar a causa gay.
Além
das demais lideranças evangélicas, não só o
pastor Malafaia tem o dever de manifestar-se, como também o
deputado Arolde de Oliveira e os ‘artistas’ gospel que
ajudaram a des-demonizar a Globo.
Enquanto a
covardia, o silêncio e a omissão imperarem, a Globo, com a
sustentação da crentaiada, vai
alavancando suas descaradas ideologias que colidem frontalmente
com a mensagem bíblica.
Os executivos
globais já descobriram que podem morder e pisar na mensagem
bíblica, à vontade, pois sabem que qualquer ato
reacionário será logo aplacado com o oferecimento de mais
um Festival Promessas. - Gospel Mais.